Theo tinha problemas para envolver o time nas decisões, as pessoas não falavam muito, ele tinha a impressão de que as reuniões eram todas chatas, repetitivas e dificilmente o time se sentia desafiado durante o trabalho.
Qual foi a forma que Theo encontrou para mudar essa situação?
R: Theo utilizou a dinâmica Moving Motivators, que traz à tona as motivações intrínsecas das pessoas. Entendê-las faz com que a gestão consiga ter melhores oportunidades de engajar o time nas decisões e resultados.
Theo aprendeu que delegar tarefas pode parecer simples, mas é preciso tomar cuidado, pois ao delegar uma atividade é também delegada a autoridade sobre ela, e essas decisões são importantes e devem ser realizadas de forma segura e consciente. Qual a melhor forma de se fazer isso?
R: É importante empoderar o time primeiro com todas as informações necessárias para que então possam escolher junto com a gerência qual será o nível de delegação para cada decisão, utilizando os 7 níveis de delegação propostos pelo management 3.0.
Theo vivenciou um problema onde o time não se sentia seguro ou autônomo para tomar suas decisões, e isso fazia com que todos o procurassem para que ele tivesse a palavra final em relação ao processo, entrega, projeto e tudo que envolvia algum impasse.
Ou então, o time tomava decisões sem levar em consideração o que era realmente importante para o projeto, e isso prejudicava os resultados como um todo.
Como Theo fez para resolver este problema?
R: Theo separou em 4 etapas: demonstrou para o time qual o propósito do projeto, depois quais são os nossos limites de decisão e o que podem ou não decidir sozinhos, proporcionando um ambiente seguro para que o time possa criar os próprios acordos entre integrantes.
Assim que Theo percebeu que seu time não conseguia mais atender a todas as necessidades do projeto, ele precisou agir rápido para crescer a estrutura e continuar atendendo as necessidades do projeto e do time.
Quais práticas ele adotou para tornar o crescimento sustentável?
R: Manter grupos pequenos e multifuncionais, ter um time de especialistas, permitir que os times criem suas regras, ter ambiente propício aos generalistas, não ter cargos fixos para as pessoas, cultivar lideranças informais, cada pessoa tendo apenas um time, manter o mesmo time por bastante tempo, possibilitar comunidades de prática, utilizar estrutura em rede.
A partir da visão do Management 3.0, Theo aprendeu que mudanças ocorrem o tempo todo em ambientes complexos, e o que faz sentido hoje, pode não fazer sentido amanhã.
O que você recomendaria que Theo fizesse para passar mais segurança para os times em relação às possíveis mudanças que podem ocorrer dentro da organização?
R: Theo deveria mostrar ao time que mudanças são normais e que podem até mesmo serem desejáveis, trazendo pessoas de fora para mostrar o que estão fazendo fora dali e quais inovações estão criando. Promover maneiras de tornar a mudança como algo rotineiro, utilizando o job rotation, e assim alterar o ambiente em vez de mudar as pessoas, criando um ambiente aberto para erros e celebrando o aprendizado.
Durante os estudos sobre Management 3.0, Theo percebeu que em ambientes complexos, a velocidade com que as coisas acontecem é muito alta, e por isso, fazer avaliações das pessoas apenas 1 vez ao ano já não era mais suficiente, ele precisaria ser mais rápido em seus feedbacks com as pessoas.
Quais são as práticas que mais se encaixam na necessidade de Theo?
R:Feedback wrap e Feedback 360 são a melhor opção, pois a primeira pode ser realizada a qualquer momento, por qualquer pessoa, e a segunda consegue alinhar as expectativas entre a pessoa avaliada e as pessoas do time, trazendo a percepção de evolução de cada um.
Theo está começando seus estudos sobre Gestão e aprendeu que a melhor forma de gerenciar é quando:
- Engaja as pessoas e suas interações;
- Possibilita que melhorem o sistema;
- Ajuda a encantar a todos os clientes.
Sendo assim, qual das alternativas melhor se encaixa para alcançar este objetivo:
R: A gestão deve criar um ambiente de confiança no qual as pessoas participam das decisões e são responsáveis pelos resultados, dando espaço para a criatividade e realmente engajando o time.